O pulpito aprendeu a pôr limites As satyras sagradas; nelle acharao Com pasmo, os vicios, lizongeiro amparo. Animados assim; titanios genios, 660 Escalarao os ceos; a imprensa géme Com blasfemias louvadas, permetidas 665 Destes monstros oh critica vingaivos. Exauri vossas iras, vossos dardos; Lançai vossos trovões, sobre tais impios Mas evitai comtudo nimio scrup❜lo Que hum necessario vicio encontra em tudo, 670 Como a hetericia vê, tudo amarêllo. Aprendei qual moral, criticos devem Em tudo o que se diz; a fim que todos A rezao vossa dem quanto vos devem, E sollicitem sêr tao bem amigos. 675 Be silent always, when you doubt your sense, And speak, tho' sure, with seeming diffidence: Some positive, persisting fops we know, "Tis not enough your counsel still be true, 570 Blunt truths more mischief that nice falsehoods do: Men must be taught as if you taught them not, And things unknown propos'd as things forgot. 575 Without good-breeding, truth is disapprov'd; That only makes superior sense belov❜d. Be niggards of advice on no pretence, For the worst avarice is that of sense. With mean complacence ne'er betray your trust, 580 Nor be so civil as to prove unjust. Fear not the anger of the wise to raise; Those best can bear reproof, who merit praise. Calai, se duvidais do proprio senso; Falai, quando estais certos, com modestia. Há pedante teimoso e pozitivo Que se huma vez errár hade errár sempre Confessai com prazer erros passados. Criticai cada dia o precedente Falsidades polidas, menos ferem As mais das vezes, que asperas verdades. Homens se ensinao, sem saber, que aprendem Sem bom modo, a verdade dezagrada E só bomsenso fáz-que seja amada. Com pretexto nenhun negueis concelho; A peór avareza he poupár senso. 680 685 690 Trahir por complacencia a confiança, He baixeza, he traiçao, e nao se deve 695 Affim de sêr polido ser injusto. Nao temais acender de hum sabio as iras A correcçao severa melhor sofre Quem merito possue, quem o estima. "Twere well might critics still this freedom take, But Appius reddens at each word you speak, And stares tremendous, with a threat'ning eye, Like some fierce tyrant in old tapestry. Fear most to tax an honourable fool, Whose right it is, uncensur'd, to be dull: 585 Such, without wit, are poets when they please, 590 As without learning they can take degrees. Leave dang'rous truths to unsuccessful satires, And flattery to fulsome dedicators, Whom, when they praise, the world believes no more Than when they promise to give scribbling o'er. 595 "Tis best sometimes your censure to restrain, And charitably let the dull be vain; Your silence there is better than your spite, For who can rail so long as they can write? Bom fora criticar com liberda de Mas Appio d'quai vejo, esbravejando Tisnado pella raiva, em que se acende. Os espantados olhos em mim prèga 700 Com furias e ameaços, qual gigante De hum pano de rás velho. Que figura!... 705 O mundo nada crê, no que elles gabaõ; Nem tem fé nos escritos que prometem Melhor he reprimir qualquer censura E deichar por esmola aos asnos fumo.. 715 |