ODE XXVII. AD VENEREM. Venus, Regina Cnidi Paphique, Sperne dilectam Cypron, et vocantis Ture te multo Glycerae decoram Transfer in aedem. Fervidus tecum Puer, et solutis Gratiae zonis, properentque Nymphae, Et parum comis sine te Juventas, Mercuriusque. ODE XXVII. A VENU S. Venus, de Gnido e Paphos Soberana; A amada Chypre engeita, e de Glycéra, Prestes comtigo o férvido Menino, E as Graças, soltas as petrinas, venhão, E as Nymphas, e Mercurio, e a Mocidade, Que só comtigo he bella. ODE XXVIII. 1 D APOLLINE M. QVid dedicatum poscit Apollinemi Vates? quid orat, de pátera novúùm Non aestuosae grata Calabriae Armenta; non aurum aut ebur Indicum ; Premant Calenam (1) falce, quibus dedit Mercator exsiccet culullis Vina Syra reparata merce, (1) Dacier, Bentlei, Cuningam, e Sanadon lêm com razão Calenam vitem, e não Calena falce, como se lê vulgarmente. Tarteron na versão Franceza ajunta tambem Calenam com vitem; Rodeille, e Juvenci disserão o mesmo na interpretação. O DE XXVIII. A APOLLO. Que depréca ao votivo Apollo o vate? Que lhe roga, da taça quando esparze Da fecunda Sardenha ; Não da ardente Calabria grato armento; Não ouro, Que o Liris, taciturno rio, morde Co' a plácida corrente. Calena vide com a fouce póde Quem dos fados a houve; e em taças d'ouro Co' ganho Syrio, esgote, (a) Insistimos na interpretação vulgar, entendendo Reparata por Comprados, e não por Temperados, ou Adubados com confeição de aromas da Syria. |