ODE I. VARIA MORUM PRAECEPTA. Di profanum volgus, et arceo. Favete linguis carmina non prius Audita Musarum sacerdos Virginibus puerisque canto, Regum timendorum in proprios greges Est ut viro vir latius ordinet Moribus hic meliorque fama Contendat: illi turba clientium Omne capax movet urna nomen. ODE I. SENTENÇAS MORA E S. A Calai-vos Borreço o profano vulgo, e afasto. eu das Musas Sacerdote A's virgens, e aos meninos versos canto, Sobre o proprio rebanho os Reis tremendos, Nos mesmos Reis tem Jove imperio, claro Co' giganteo triunfo, que o universo Com o sobrôlho abala. Disponha hum mais arvores á linha, Do que outro ao campo desça hum candidato Com mór nobreza: este mais pertenda Por costumes, e fama : Outro tenha mór turba de clientes: Com lei igual sorteia a fatal morte Os altos, e os pequenos; a grande urna Revolve os nomes todos, Destrictus ensis cui super inpia Non avium citharaeque cantus Somnum reducent. somnus agrestium Non Zephyris agitata Tempe. Desiderantem quod satis est, neque Nec saevus Arcturi cadentis Inpetus, aut orientis Haedi: Non verberatae grandine vineae, Contracta pisces aequora sentiunt, Cum famulis, dominusque terrae Fastidiosus: sed Timor, et Minae Post equitem sedet atra Cura. A quem sobre a cerviz impía a espada Ou lyra trará somno. O somno brando dos agrestes homens A quem deseja quanto lhe he bastante, Nem do granizo as vinhas açoutadas, Ou mendaz terra, a arvore culpando Ora agua, ora astros, que as campinas torrão, Com os molhes lançados no alto pégo Aqui contino c' os serventes lança E da terra o senhor enfastiado: Mas sobe o Mêdo', e as Ameaças, onde : Co' cavalleiro d'ancas (a) ༡,、, 1 Quod si dolentem nec Phrygius lapis, Delinit (1) usus, nec Falerna · Vitis, Achaemeniumve costum ; Cur invidendis postibus, et novo (1) Delinit em lugar de Delenit da lição vulgar que assim lêm os melhores Codigos, de que vio alguns o antigo Glossador Acron, e Lambino, o que segue Cruquio, Pulmann, Baxter, Bentlei, Combe, e outros. |